sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Vestibular: E agora o que fazer?




Muitas dúvidas, incertezas e inquietações passam pela cabeça do adolescente, principalmente nessa fase escolar – hora de decidir que profissão escolher. Milhares de jovens todos os anos submetem-se a diversos processos seletivos e vestibulares em todo o país. Chegado esse momento, muitas crises próprias da adolescência se intensificam devido ao stress e à pressão familiar, social e escolar, à dificuldade na escolha profissional e ao fato de ingressarem cada vez mais cedo no nível superior. São poucas as universidades no país, principalmente as públicas, que se preocupam em estabelecer um programa de preparação junto ao ensino médio. Em contrapartida, muitos psicopedagogos e psicólogos desenvolvem programas de orientação vocacional, palestras, testes, vivências, aulas de relaxamento; objetivando facilitar a escolha e decisão profissional dos alunos no ensino médio.
O surgimento elevado de novos seguimentos profissionais nos diversos campos da ciência e o acesso de jovens e adolescentes cada vez mais cedo às universidades, tornam-se fatores que dificultam a escolha vocacional. Outro fator igualmente importante é a valorização pelo mercado de determinados profissionais, contribuindo para que um número expressivo de vestibulandos optem por carreiras que, por ventura, lhes tragam maior retorno financeiro. Na realidade todas as profissões são promissoras desde que assumidas por bons profissionais. O mercado, de fato muito competitivo, exige novas competências e faz-se necessário considerar que em todo seguimento existem elementos de alta, média e baixa remuneração, devido as conjunturas sociais e à capacidade profissional.
Quando falo em capacidade e competência não me refiro apenas ao nível superior, mas à toda história escolar que está relacionada a futuros profissionais de sucesso. Desde a Educação Infantil ao Ensino Médio estão sendo lapidados profissionais de futuro. Por isso muitos se enganam achando que é a 3ª Série do Ensino Médio que vai determinar sua aprovação no vestibular, sendo que o mérito deve-se a uma formação acadêmica consistente desde a educação infantil.
Nessa hora de decisão resta uma indagação pessoal e interior - Em qual profissão me sentirei feliz e realizado? A realização é imprescindível na formação de qualquer profissional. Quando gostamos do que fazemos temos a energia necessária para estudar, pesquisar e buscar novos conhecimentos e assim nos tornarmos profissionais diferenciados.
Nesse momento crucial de escolha o papel da família é fundamental, devendo facilitar a definição dos filhos e não intervir nessa decisão, pois se o fizer, corre o risco de estar formando profissionais infelizes ou mesmo fracassados.

Matéria que será postada no "Jornal A Gazeta Guaçuana" - Indicador de Saúde - Dia 05.10.2008.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

"A mais bela flor"



O bosque estava quase deserto quando o homem sentou-se para ler embaixo dos longos ramos de um velho carvalho. Estava desiludido da vida, com boas razões para chorar, pois o mundo estava tentando afundá-lo. E como se já não tivesse razões suficientes para arruinar o seu dia, um garoto chegou, ofegante, cansado de brincar. Parou na sua frente, de cabeça baixa e disse, cheio de alegria:
- Veja o que encontrei!
O homem olhou desanimado e percebeu que na sua mão havia uma flor. Que visão lamentável! Pensou consigo mesmo. A flor tinha as pétalas caídas, folhas murchas, e certamente nenhum perfume. Querendo ver-se livre do garoto e de sua flor, o homem desiludido fingiu pálido sorriso e se virou para o outro lado. Mas ao invés de recuar, o garoto sentou-se ao seu lado, levou a flor ao nariz e declarou com estranha surpresa:
- O cheiro é ótimo, e é bonita também... Por isso a peguei. Tome! É sua.
A flor estava morta ou morrendo, nada de cores vibrantes como laranja, amarelo ou vermelho, mas ele sabia que tinha que pegá-la, ou o menino jamais sairia dali. Então estendeu a mão para pegá-la e disse um tanto contrafeito:
- Era o que eu precisava.
Mas, ao invés de colocá-la na mão do homem, ele a segurou no ar, sem qualquer razão. E naquela hora o homem notou, pela primeira vez, que o garoto era cego e que não podia ver o que tinha nas mãos. A voz lhe sumiu na garganta por alguns instantes.
Lágrimas quentes rolaram do seu rosto enquanto ele agradecia, emocionado, por receber a melhor flor daquele jardim.
O garoto saiu saltitando, feliz, cheirando outra flor que tinha na mão, e sumiu no amplo jardim, em meio ao arvoredo. Certamente iria consolar outros corações, que embora tenham a visão física, estão cegos para os verdadeiros valores da vida. Agora o homem já não se sentia mais desanimado e os pensamentos lhe passavam na mente com serenidade. Perguntava-se a si mesmo como é que aquele garoto cego poderia ter percebido sua tristeza a ponto de aproximar-se com uma flor para lhe oferecer. Concluiu que talvez a sua autopiedade o tivesse impedido de ver a natureza que cantava ao seu redor, dando notícias de esperança e paz, alegria e perfume. E como as Leis da Vida são misericordiosas, permitiram que um garoto privado da visão física o despertasse daquele estado depressivo.
E o homem, finalmente, conseguira ver, através dos olhos de uma criança cega, que o problema não era o mundo, mas ele mesmo. E ainda mergulhado em profundas reflexões, levou aquela feia flor ao nariz e sentiu a fragrância de uma rosa... Verdadeiramente cego é todo aquele que não quer ver a realidade que o cerca. Tantas vezes, pessoas que não percebem o mundo com os olhos físicos, penetram as maravilhas que os rodeiam e se extasiam com tanta beleza. Talvez tenha sido por essa razão que um pensador afirmou que "o essencial é invisível aos olhos."
José Orlando Nussi(Equipe de Apoio da Leader Training)

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

A MENINA QUE SE APAIXONAVA!



Para quem lê quase rápido


Antigamente era proibido criança namorar. Além disso, tinha a chamada conversa de gente grande: os pais cochichavam coisas longe dos filhos. Parecia que ninguém sabia direito da vida do outro. Nesse tempo de tantos segredinhos a menina Teresa se apaixonou. E ela tinha só 9 anos! Então, Teresa começou a namorar escondido... Um livro para ler de uma vez só!




FILHOTES DE BOLSO

De Margaret Wild e Stephen Michael King
Um livro realmente muito... fofo! Começando pelos desenhos encantadores. A história é bem engraçadinha e simples. Fala de um senhor que tem dois cachorrinhos tão pequenos que cabem nos bolsos de seu casacão e, por isso, vão pra todo lado com o dono. Só que ele não percebe que o bolso tem um furo e um dos cãezinhos escapa. E agora? Os textos são curtinhos e em letras de fôrma.
Editora: Brinque-Book
"Todos os dias, no inverno e no verão, seu Totó vestia seu casaco enorme e colocava Bife no bolso direito e Bufe no bolso esquerdo."



"– E eu? – perguntou o camaleão. – Eu sempre fui assim, mãe?
Sim – ela falou. – A única coisa que mudou foi sua cor... Ih, lá vai você de novo!" COMO É QUE EU ERA QUANDO ERA BEBÊ?
De Jeanne Willis e Tony Ross
Muitas crianças fazem esta pergunta. É gostoso saber que cara a gente tinha quando era bebê. Com desenhos engraçadinhos e muita simplicidade, o livro mostra a aparência de vários tipos de filhotes: hipopótamo, avestruz, leopardo, cobra, macaco. Mas o sapo, coitadinho, não acredita que era tão diferente assim!
Editora: Brinque-Book

DICAS DE LEITURA


Para quem aprendeu a ler faz pouco tempo



O BEIJO
De Valérie D’Heur
Todo mundo concorda que beijo de mãe, não tem igual, não é mesmo? Pois é... nessa história uma mamãe sai tão apressada para o trabalho que se esquece de beijar o filhote, um passarinho. Então ele procura resolver a situação com o beijo de alguma outra mãe por aí, mas os outros bichos são tão diferentes! No final, ele faz uma incrível descoberta! Esse livro é ótimo para os pequenos leitores, principalmente porque os textos estão em LETRAS DE FÔRMA.
Editora: Brinque-Book
“Mamãe tinha uma porção de coisas para me dizer hoje. Estava muito apressada, mas nunca tinha se esquecido do meu beijo.”

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Mogi Guacu, SP, Brazil
PSICOPEDAGOGA\PSICNALISTA\ YOGATERAPEUTA