quinta-feira, 28 de agosto de 2008

MEU FILHO NÃO OBEDECE!


COMO LIDAR COM OS LIMITES!







Muito normal recebermos pais aflitos no consultório levando como queixa a
desobediência dos filhos, seja por encaminhamento escolar ou por iniciativa própria, visto muitos não saberem como lidar e estabelecer limites ou mesmo definir a amplitude da liberdade destes pequenos que tanto exigem em função da estimulação, acessibilidade e vivência característica da época atual.
Sabe-se que a superproteção tende a oferecer mais do que as crianças necessitam, levando-as a serem dependentes, adquirirem tardiamente aquisições importantes como engatinhar, andar e falar e a exigirem maior atenção dos pais do que as crianças menos superprotegidas. Posteriormente serão crianças, adolescentes e jovens que necessitarão da aprovação do outro por insegurança, não terão iniciativa para atividades próprias e sentir-se-ão inseguros frente às dificuldades, e incapazes de superá-las. Serão as crianças que hoje rotulamos de “mimadas. A maior incidência da superproteção segundo pesquisadores, são filhos de pais separados ou daqueles que tiveram seus filhos em idade mais avançada, que passaram por dificuldades com a gravidez ou parto, para aqueles que trabalham fora, são divorciados, viúvos ou que perderam algum filho, por exemplo, não excluindo àqueles que na tentativa de acertar, superprotegeram.
A superproteção objetiva suprir as lacunas afetivas dos pais de forma geral.
Todos os pais, independente da situação, devem sempre mostrar o quanto seu filho é querido e criar um vínculo emocional dando a ele certa liberdade e autonomia, como por exemplo alimentar-se sozinho, uma atitude simples que estimula as primeiras façanhas da criança (mesmo que implique em limpar toda a cozinha após a refeição).
Lembrarmos que a qualidade do relacionamento é sempre melhor que a quantidade de tempo junto ao seu filho, nos leva a não satisfazer todas as vontades dele, pois o objetivo transforma-se em termos um vínculo qualitativo, vínculo de satisfação e prazer, contrapondo uma relação estafante e árdua para muitos pais.
Estabelecer limites consiste em oferecer à criança os extremos da fronteira, até onde ela pode ir ou não naquele momento (quando se diz à criança: não quero que você me bata – e segura-se sua mão – está se estabelecendo limite).
Toda criança deve receber a liberdade para ser usada com responsabilidade e autonomia dentro das regras morais, sociais e religiosas da família, pois dessa forma se prepara para o universo, onde apesar de amada e respeitada, percebe o outro que também ocupa seu espaço com os mesmos direitos.
Tarefa difícil para os pais é dizer “Não” – eles deixam de ser “bonzinhos”, pois dizer “sim” é mais fácil e prazeroso. Dizer “Não” ensina o limite do “Ter“, valorizando o “Ser” e equilibra o ganhar e o perder (ex: dizer ao adolescente que “sair com o carro do pai não é permitido e ponto final” – Içami Tiba).
A falta de limite ou a liberdade excessiva gera crianças que desrespeitam os professores, agridem os colegas, não convivem em grupos e, mais tarde serão parte de “gangues de rua”, “turma da bagunça” e, posteriormente, adultos indecisos, inseguros, incapazes de persistir, manipuladores, por vezes mentirosos e com dificuldades em assumir responsabilidades, além de potenciais usuários de droga.
A existência de regras em nossa convivência é fundamental para que nossos filhos se tornem verdadeiros cidadãos e “seres mais humanos”.

CRIAR LIMITES É EDUCAR. PARA EDUCAR É PRECISO DISCIPLINAR. PARA DISCIPLINAR É PRECISO VALORES MORAIS E ÉTICOS.
NUNCA É TARDE PARA RECOMEÇAR OU COMEÇAR... ALIÁS, HOJE É UM BOM DIA.... PORQUE HOJE...É SÁBADO! (como dizia o poeta Vinícus).
Postagem do Jornal "A Gazeta Guaçuana" - 30.08.2008 - postado em 01.09.2008

TEXTO EM HOMENAGEM À GRANDE CYBER AMIGA SHIRLEY MARTINS - LELEY!!!!
VALEU LELEY, SEUS SLIDES SE TRANSFORMARAM, MAS A SUA IDÉIA CONTINUA
!!

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