quarta-feira, 23 de julho de 2008

FINALIZAR BEM AS FÉRIAS E REINICIAR AS ATIVIDADES NORMAIS COM PRAZER!!

As férias escolares chegam ao fim – época mais esperada pelas crianças, adolescentes e jovens, que tendo descansado muito ou pouco – relutam com a volta às aulas. Eles não se desanimam com o retorno, mas com a própria rotina que se estabelece no dia a dia. Muitos só vão à escola, mas outros têm uma rotina pesada, com cursos extras e esportes, além daqueles que trabalham e estudam à noite. Às crianças não sobra tempo para fazer o que mais gostam – brincar, aos adolescentes – sair e encontrar os amigos e, aos jovens – a diversão típica desses que muitas vezes também trabalham, além de estudar.
Os professores de ensino público ou particular, de crianças, jovens ou adultos, também têm uma rotina estafante. O estudo e a dedicação em sala de aula são fatores que exigem muito desses e, por maior preparo que tenham, precisam “recarregar suas baterias” para mais uma jornada.
Os pais que continuaram ou não com seus afazeres nesta época do ano cercam-se de dúvidas sobre como ajudar seus filhos e como estimulá-los ao retorno às aulas.
Não termos horários e obrigações – a alegria das férias. Podemos deixar o dia a mercê das nossas vontades. Não necessitamos ter um planejamento rígido e fazer desse período uma rotina pesada, ao contrário, devemos com antecedência, nos preparar para a chegada desse momento para um descanso real. Não precisamos que as férias sejam repletas de momentos alucinantes, de atividades para nós ou para os filhos. Todos nós precisamos de um tempo livre, em que fazemos aquilo que bem entendemos (dentro do possível e razoável) – quem sabe “fazermos nada”. Só assim teremos chance do real descanso; e agora após esse recesso, o preparo para o inevitável retorno.
É comum nesta época ouvirmos a frase: “Ainda estou estressado!” Somente ter férias não resolveria o stress, caso esse realmente existisse, mas seria um tempo precioso se nesse período fizéssemos uma revisão da nossa qualidade de vida e, principalmente, se cultivássemos uma espiritualidade que proporcionasse saúde integral a nós e aos nossos filhos.
No domingo que antecede a retomada das aulas e das atividades normais, dormir mais cedo não evita o sono e a preguiça ao toque do despertador, isso porque nosso organismo se desacostumou com uma rotina e equilibrou-se à outra e, portanto, é aconselhável que uma semana antes, comecemos a estabelecer alguns horários mais próximos do nosso dia-a-dia, para que não tenhamos um caos dentro de casa quando aquele instrumento irritante tocar – o relógio, que demarca o final de um período e o início de outro, às vezes não muito estimulante principalmente às crianças e adolescentes.
Assim como preparamos as férias, devemos ir diminuindo essa “falta de rotina”, levantando mais cedo para aproveitar melhor a manhã e assim acostumar o corpo e o relógio biológico que com certeza está bem desregulado após essa folga “sem tempo” e “sem regras”, para nos preparar para a retomada dos estudos.
A agitação, o corre-corre diário, as pressões e tensões modernas levam ao stress, sintoma que não atinge somente os adultos. O stress também produz alterações físicas e emocionais nas crianças e como estamos falando em retorno às atividades escolares, enfatizaremos as atividades cotidianas das crianças e sobre a importância dessas serem comedidas e equilibradas, evitando o stress quando existe o excesso de compromissos extra escolares ou o tédio, quando o dia-a-dia é ocioso, tornando a criança ainda mais entediada ou sedentária.
A ponderação dos pais na escolha ou na priorização de seus afazeres pode ajudar crianças e adolescentes a não se sobrecarregarem ou se privarem tanto física como intelectualmente, mantendo um equilíbrio e uma qualidade de vida melhor.

Fernanda Maria Lima do Amaral – Psicanalista e Psicopedagoga Clínica
Formação em Psicanálise Transpessoal (Assoc.Brasil. de Psicanálise Transpessoal)
Especialização em Psicoterapia Analítica e Psicopedagogia pela Unicamp.

Texto elaborado para o Jornal "A Gazeta Guaçuana" - Indicador de Saúde - Postagem ainda sem data definida.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

FÉRIAS!!! VAMOS APRENDER A GOSTAR DE LER!!!



> QUEM QUER ESTE RINOCERONTE?
de Shel Silverstein Ed. Cosac Naify, R$ 39.
Um menino pergunta quem quer um rinoceronte e, a cada página, enumera várias de suas utilidades. No final, revela suas maiores qualidades: o animal é um grande amigo, companheiro e muito fácil de se amar. Há o nonsense na medida de Silverstein, quando o menino diz adorar usar o animal como abajur e brincar de tubarão. O texto é formado por rimas e frases curtas e, em todas as páginas, há desenhos em preto e branco feitos pelo autor. Os leitores podem identificar intensos sentimentos de amor e amizade. > A PARTIR DE 5 ANOS.

> CLARA
de Ilan Brenman e ilustrações de Silvana Rando Ed. Brinque-Book, R$ 26,50.
Assobiar como o tio, dançar como o avô e mergulhar na piscina como o irmão são algumas das coisas que Clara quer fazer quando ficar maior. O livro expressa o desejo das crianças de crescer e mostra como os mais velhos, em atitudes cotidianas e despretensiosas, tornam-se referências no universo infantil. Aos pais, revela a importância de dar bons exemplos, mas de um jeito divertido. O melhor: neste mês, chega às livrarias Gabriel, o irmão de Clara.
> A PARTIR DE 4 ANOS.

> MENINA DAS ESTRELAS
de Ziraldo Ed. Melhoramentos, R$ 59.
Ziraldo traça um perfil das meninas, abordando a infância e a passagem para a adolescência. O heroísmo dos pais, a cumplicidade entre amigas, o interesse pelos meninos, nada passa batido aos olhos deste mestre da compreensão e síntese do universo infantil. As ilustrações, do autor, são bastante expressivas e enriquecem as caracterizações. Para meninas compreenderem melhor seu universo. Ele vem numa lata e acompanha uma camiseta.
> A PARTIR DE 6 ANOS.


Escrito por Redação Crescer - 06/05/2008
Mas e se eu não li?

Confessem: esta pergunta bate na gente vez ou outra, não. Explico. Meu papel aqui neste blog é estimular os pais e as crianças a lerem, lerem, lerem e lerem. Adoro pôr minha imaginação para trabalhar, indicar leituras, entrevistas, e até fotos interessantes para inspirar a todos.


Uma das máximas no incentivo à leitura para as crianças é dizer “se o pai lê, ela vai ler”. Bem esta cena aí da foto de uma matéria que fizemos sobre "bons exemplos".
Mas e se ele não leu? E se a vida dele – por inúmeros motivos – não tiver oferecido esta oportunidade da paixão pelos livros? Pois se isso não aconteceu, pode acontecer! Pense na chance de ocorrer o contrário: para incentivar a leitura nos filhos, o adulto começa a ler! Que maravilha!

Quem me inspirou esse post hoje foi uma educadora muito empenhada no melhor caminho do estímulo a ler: Maria José da Nóbrega, consultora na área de educação e língua portiguesa e envolvida em diversos projetos de educação continuada para professores.

Em uma entrevista na revista Direcional Educador, ela cita um ponto importante. “Se o professor não leu o que precisava ler na infância e adolescência, ele pode ler quando adulto. Podemos nos transformar leitores a qualquer momento. Se as pessoas não descobriram o prazer da leitura é só porque ainda não acharam o livro certo e o momento certo. Só aprendemos a ler lendo e interagindo com outros leitores. Não há mistério”.

Isto não é paradoxal, não. É que a cobrança pode ser tamanha que a pessoa ao invés de se animar, entrega-se, acredita que acabou a chance. Claro que o quanto antes, melhor: ler é um prazer que merece ser iniciado desde criança. Mas nunca desistam! E nunca passem esta idéia derrotista ao seu filho que pode chegar à adolescência repetindo a frase “ah, ler não é minha praia”.

Pensem nisso...

(Cristiane Rogerio)

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